quarta-feira, agosto 02, 2006

A máxima das atenções

Acho um saco reuniões. Sim, um saco!

Não servem pra porra nenhuma. Não resolvem, não solucionam, enfim... É só enrolação, burocracia, exibição de vaidades e muita promessa do tipo "vamos fazer, deixa que eu providencio, porque-eu-faço-eu-aconteço"...

Eu sempre procurei fugir de reuniões. Sempre que possível, eu terceirizo essa ingrata tarefa. E quando sou obrigado a ir, finjo que estou prestando a máxima das atenções, fazendo cara de sério e de muito interessado. De vez em quando, dou um sorrizinho de canto de boca quando proferem aquelas piadinhas sem graça, feitas sob medida para o diabo rir. É hipócrita, mas é verdade. E TODOS, sempre que podem, fazem isso. Eu disse TODOS.

Não consigo prestar atenção em mais de 5 minutos de uma bendita reunião. E as conversinhas laterais? Essas, quando acontecem, significa que já está um porre e se tornando inócua. E tem gente que parece adorar uma reunião. Pelo menos serve para matar o trabalho. Ou quando se atende o celular, dá para despistar um chato com um categórico "estou em reunião!".

Sim, porque se reunião fosse mesmo importante, as chefias proibiriam os "reunintes" em deixar o celular ligado. Ou as chefias orientariam todos a colocarem seus aparelhos em modo silencioso. Ficar com o celular em modo normal durante uma reunião significa que, no fundo, estamos torcendo para que alguém ligue e nos salve daquela tortura.

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